"Quando eu casar, aí vou ser feliz"
"Quando minha empresa atingir esse patamar, aí eu vou ser feliz!"
"Quando eu tiver esse tipo de corpo e essa aparência, aí eu vou ser feliz"
"Só vou ser feliz quando eu for rico!"
Grandes falácias, grandes bobagens.
A felicidade não vem ao se alcançar determinadas metas. Vem alegria? Claro! E ela passa? Óbvio. Porque ao se atrelar alegria a fatores externos, como beleza, riqueza, relacionamentos, etc, então você só se sentirá alegre quando estes fatores estiverem alinhados às suas expectativas. E vivendo neste mundo, sabemos que não temos controle sobre absolutamente NADA externo a nós. Pessoas podem ir embora, o tempo é implacável e vai passar, riquezas são inconstantes.
Felicidade é algo que faz parte de IDENTIDADE. Identidade se têm, é intrínseco. Você pode ou não escolher reconhecer sua identidade e vivê-la, mas ela não muda. Você pode até viver de outra forma, ter outra aparência, mas identidade é DNA, a natureza das coisas e pessoas. A felicidade não é um estado, é um ser.
E achamos que vamos SER felizes quando... . Não. E isso é comprovado cientificamente. Ao se alcançar determinadas metas e objetivos, a alegria vem, mas logo em seguida você se sente exatamente como antes, volta ao estado da sua felicidade anterior.
E, mais ainda, você não alcança as coisas e aí se torna feliz. A verdade é que você É feliz, se comporta como uma pessoa feliz, se conecta com pessoas felizes e tem resultados felizes. Pessoas tristes se comportam como pessoas tristes, olham para o mundo de uma forma triste e obtêm resultados tristes. É o que ensina Shwan Achor, o autor do livro O JEITO HARVARD DE SER FELIZ, um professor e pesquisador de uma das matérias mais disputadas pelos alunos da Universidade de Harvard chamada A Ciência da Felicidade.
Então como identificar a tal felicidade dentro de nós? Esta é uma jornada de auto descoberta. Investimos tanto conhecimento em finanças, marketing, estratégia de negócios, na operação das nossas empresas em si, e o fim das contas nada disso importa se não entendermos de pessoas. Tudo isso existe para servir pessoas. E não conseguimos servi-las adequadamente se não as conhecemos. E é impossível reconhecer no outro aquilo que você não tem conhecimento de que existe, quais são suas caraterísticas e como se manifesta.
Como ajudar alguém a ser feliz se nem você sabe como fazer isso? Como ajudar alguém a contribuir para sua felicidade se você não a identificar dentro de si?
A felicidade se encontra quando você distingue sua identidade, tendo profundo senso do próprio valor, desenvolvendo grande auto estima. Você fica blindado emocionalmente, e impede que fatores externos possam afetar aquilo que é tão precioso dentro de você: o reconhecimento de quem você é. Pessoas felizes sentem tristeza, se magoam, sentem dor. Mas não deixam de ser felizes e, nessa toada, acabam conquistando seus objetivos, pois não se deprimem nem sucumbem.
E você, é feliz?